quinta-feira, 9 de julho de 2009

Dia 2.

10h20.Passaram 2 dias completos desde que foste embora.Não pensei que fosse tão difícil não estar contigo.
Mantêm-se os hábitos diários da "malta fixe" do C5: pequeno-almoço no bar.Entre meias de leite e pão com manteiga, eu, a Sónia e a Ana, mas falta a D.Elisabete que foi ao médico.Sente-se logo quando ela não está :).
Continua a dor de cabeça, uma dorzinha parva mas que me incomoda, não consigo estar completamente bem!Mas também, não o vou estar até estares comigo de novo por isso...é para habituar..
:(
Sónia no Gmail: "Vi o teu blog".Pergunto: "E então?já nem me lembro do que escrevi...", "nice" responde ela. E continuo com a dor de cabeça: " n podes tar assim, com essa dor..pelo menos um benouron, esse é o comprimido das grávidas".
O tradicional benouron: não sei até se a fama milagreira deste não ultrapassará já a bem conhecida aspirina. :)
E, sem mais nem porquê, numa associação de ideias e pensamentos, confesso que acho, e digo acho porque ainda receio um pouco o ridículo ( "todas as cartas de amor são ridículas" já dizia Pessoa) de expor, de mostrar e demonstar que gosto de ti, que já não me parece tão descabida a ideia de ter um filho, não agora claro, mas contigo....E isto ao contrário do que sempre pensei, do que sempre quis... e que sinto muito a tua falta, de não estares aqui. "Tou mesmo louca" escrevo para a Sónia, mas nem eu acredito nesta tentativa de esconder o que naturalmente me surge em pensamentos, me vai passando pela cabeça porque no fundo sei muito bem que tudo o que expresso é filtrado pelo coração.

1 comentário:

  1. Quando se ama não há impossiveis...e dá-se uma transformação lingustica... (quase) tudo o que era NÃO, passa a ser SIM.

    ResponderEliminar

Seguidores

Arquivo do blogue

Acerca de mim

Somos mutáveis, felizmente para melhor se nos abrirmos às pessoas e ao mundo. Aprendi a fazer isso e a viver incondicionalmente quem amo.